quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ressaca

Eu ainda vejo seu sorriso, seus lábios perto dos meus, sua mão segurando a minha, seu corpo suando colado no meu. Eu sinto a pele molhada colando na minha, a mão gelada aquecendo-se nas costas deitadas no peito.

Eu tô de ressaca. Era outra e a outra ainda não saiu daqui. Era com a outra que eu aquecia minhas costas, minhas mãos, que suava meu corpo junto do dela que junto do meu aquecia-se em fogo de dentro para fora.

Faz pouco tempo. I'm not ready. I was...totaly ready, but i think i'm not. Seu sorriso esvaiu-se em desilusão, em aflição e deitada no meu ombro agoniado, confuso, sentia o cheiro de seus cabelo voando em frente ao meu rosto que brilhando com as luzes da tela que jogava imagens de uma história em nossos olhos, pensava.

De olhos fechados, eu queria apertá-la para perto de mim, para quase dentro de mim. Segurava sua mão em meu peito e sorria todo por dentro. Mas eu não sabia se já podia trocar uma pela outra. Não sabia se era trocar uma pela outra. Não era trocar. Era encontrar.

Ela cantava baixinho, de manhã.

The suspense is killing me...
i can't stand on uncertanty
tell me now, i've got know
rather you want me to stay or go
love me or leave me or let me be lonely
you won't beleive me, i love you only
i rather be lonely, than have it with somebody else.

Eu dormia aquelas palavras em silêncio. Roncando levinho, respirando perto de mim, ela sugava todas as minhas certezas incertas...tudo com a boca aberta e o colo quente a me acolher, a me aconchegar.

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